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Sousa,29/04/2025

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Aumento Alarmante de Doenças Respiratórias em Crianças Acende Sinal de Alerta no Brasil

O vírus sincicial respiratório (VSR) é uma das principais causas de infecções das vias respiratórias e pulmões em recém-nascidos e crianças pequenas.


Aumento Alarmante de Doenças Respiratórias em Crianças Acende Sinal de Alerta no Brasil



Rio de Janeiro – Um novo boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, lança um balde de água fria sobre a saúde infantil no Brasil: os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) estão em ascensão, afetando principalmente os mais jovens. A notícia surge em um momento de particular apreensão, com o outono se aproximando e o inverno à espreita, estações tradicionalmente marcadas pelo aumento da incidência de vírus respiratórios.


O estudo da Fiocruz, referente à Semana Epidemiológica de 30 de março a 5 de abril, revela que o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), principal culpado pela bronquiolite, é o grande vilão por trás do aumento das hospitalizações. Sua presença já se faz sentir em quase todo o território nacional, prenunciando um período desafiador para pais e profissionais de saúde.


Mas as más notícias não param por aí. O boletim também aponta para os primeiros sinais de crescimento dos casos de SRAG causados pelo influenza, o vírus da gripe. E, de maneira preocupante, esse aumento tem se manifestado com maior intensidade no Mato Grosso do Sul, onde as hospitalizações pelo vírus têm afetado não apenas os grupos de risco tradicionais, como crianças e idosos, mas também jovens e adultos.


Diante desse cenário complexo, a pesquisadora Tatiana Portela, do Programa de Computação Científica da Fiocruz, faz um apelo urgente: “Com o início de aumento dos casos de influenza no Mato Grosso do Sul, é fundamental que todas as pessoas dos grupos prioritários, crianças de seis meses a seis anos, assim como gestantes e idosos, se imunizem contra o vírus.” Ela destaca a importância da vacinação, especialmente para aqueles que residem nas regiões Centro-Oeste, Nordeste, Sul e Sudeste, onde a campanha de vacinação contra o vírus já foi iniciada.


Portela reforça, ainda, a necessidade de medidas preventivas simples, mas eficazes: “Em caso de aparecimento de sintomas de gripe ou resfriado, sair de casa usando máscara, assim como dentro de locais fechados e com maior aglomeração de pessoas e nos postos de saúde.” Um retorno às práticas que se mostraram cruciais durante a pandemia da COVID-19, adaptadas à nova realidade.


Um Panorama Nacional Preocupante


Os dados da Fiocruz pintam um quadro alarmante em âmbito nacional. Ao todo, 13 dos 27 estados brasileiros apresentam incidência de SRAG com sinal de crescimento nas últimas semanas: Acre, Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe. Uma dispersão geográfica que exige atenção redobrada das autoridades de saúde e da população em geral.


Em 2024, já foram notificados 31.796 casos de SRAG, dos quais 12.527 (39,4%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 14.113 (44,4%) negativos e ao menos 3.060 (9,6%) aguardam resultado laboratorial. Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 10,3% de influenza A, 1,6% de influenza B, 50,4% de vírus sincicial respiratório, 31,4% de rinovírus e 9,2% de Sars-CoV-2 (COVID-19).


O Impacto nas Famílias e o Desafio da Prevenção



O aumento das doenças respiratórias, especialmente em crianças, tem um impacto profundo nas famílias brasileiras. A angústia de ver um filho doente, a necessidade de faltar ao trabalho para cuidar dele, as despesas com consultas e medicamentos – tudo isso gera um estresse emocional e financeiro considerável. Além disso, a sobrecarga dos serviços de saúde, com hospitais e postos de atendimento lotados, dificulta o acesso ao tratamento adequado.


Diante desse cenário, a prevenção se torna a arma mais poderosa. A vacinação, a higiene das mãos, o uso de máscaras em ambientes fechados e a etiqueta da tosse – cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar – são medidas simples, mas que podem fazer toda a diferença na redução da transmissão dos vírus respiratórios.


A colaboração de toda a sociedade é fundamental para enfrentar este desafio. É preciso que pais, escolas, empresas e governos trabalhem juntos para promover a saúde e o bem-estar de todos, especialmente das crianças.


Fé em Tempos de Aflição


Em momentos como este, quando a saúde de nossos entes queridos está ameaçada, é natural que a preocupação e o medo tomem conta de nós. No entanto, é importante lembrar que não estamos sozinhos. A *fé*, seja ela qual for, pode ser uma fonte de força e de esperança, um porto seguro em meio à tempestade. Acreditar na resiliência do corpo humano, na capacidade da ciência de encontrar soluções e na força da comunidade para se unir em prol do bem comum é fundamental para superar os desafios que se apresentam. 


Além das medidas preventivas e dos cuidados médicos, a oração, a meditação e o contato com a natureza podem ajudar a aliviar o estresse e a fortalecer o sistema imunológico. Cuidar da mente e do espírito é tão importante quanto cuidar do corpo.


Que a fé nos guie e nos dê a força necessária para proteger nossas crianças e construir um futuro mais saudável para todos.


Esdras Trajano Leal.

João Pessoa, 10/04/2025.




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